quinta-feira, 6 de agosto de 2015

FIlo Artropoda

ARTROPODES:

O filo Arthropoda é um conjunto muito grande de animais, o maior grupo com espécies descritas. A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats.

Características gerais: Caracterizam-se por apresentarem apêndices corporais dotados de articulações. São animais celomados, triblásticos e com simetria bilateral. Os artrópodes também são segmentados, e esses segmentos corporais possuem uma função especializada.
O exoesqueleto é uma característica marcante dos artrópodes. É uma cobertura corporal formada por um material rígido e impermeável, a quitina.
O tubo digestório é completo, com boca e ânus, e o sistema circulatório é aberto. O sistema nervoso é bem desenvolvido, com cérebro relativamente grande, órgãos sensoriais, que incluem olhos, sensores químicos e tacteis, entre outros.

Estrutura Corporal: O corpo dos artrópodes é dividido em segmentos. Nos animais adultos, porém, os segmentos corporais se fundem, originando os tagmas. Durante o desenvolvimento, porém, ocorre fusão entre os segmentos, formando assim as diferentes formas dos corpos de cada espécie.

Sistema Nervoso: O sistema nervoso dos artrópodes é formado por um cérebro anterior, de onde partem dois cordões ventrais, com gânglios segmentares. Os nervos comunicam o cérebro e os gânglios com os órgãos sensoriais e os músculos.

Apêndices Articulados: Tipicamente os artrópodes têm pares de apêndices em cada segmento, mas ao longo da evolução muitos metâmeros perderam seus apêndices.
Os apêndices locomotores se localizam especialmente nos tagmas intermediários ou nos caudais, e os apêndices especializados na manipulação do alimento e outros essencialmente sensoriais, como as antenas, se localizam na cabeça.

Reprodução: Os artrópodes são, em sua maioria, dióicos e muitos utilizam seus apêndices modificados para a cópula. A fecundação é interna nas formas terrestres, podendo ser externa nas formas aquáticas. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, dependendo da espécie.

Fonte das imagens:
http://slideplayer.com.br/slide/51293/
http://www.iped.com.br/sie/uploads/21690.jpg
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/barataciclo.gif

Filo Anelideo



ANELÍDEOS:


A origem evolutiva dos anelídeos é seguramente muito antiga. São conhecidos fósseis de animais celomados escavadores com idade estimada em mais de 1 bilhão de anos. Fósseis claramente pertencentes a anelídeos, porém, surgiram no Cambriano, há pouco mais de 500 milhões de anos.

Características gerais: Os anelídeos caracterizam-se por possuírem celoma verdadeiro, simetria bilateral, sistema circulatório fechado, sistema digestivo completo e por serem triblásticos.

Organização corporal: O corpo dos anelídeos é dotado de segmentos com cerdas, estruturas duras e pontiagudas, dispostas nas laterais na maioria das espécies. Possui boca, localizada na extremidade anterior, e ânus, localizado no último segmento. A parede corporal é dotada de cutículas e de uma camada de músculos.
     Esqueleto: o esqueleto é do tipo hidrostático, ou seja, a força muscular age em cada segmento corporal individualmente, possibilitando movimentos mais coordenados.

Classe dos Poliquetos:

Os representantes desta classe são principalmente marinhos e vivem enterrados na areia.

Funções Corporais: Essa classe dos anelídeos caracteriza-se pela presença de numerosas cerdas nos segmentos corporais. Tem cabeça diferenciada, com órgãos sensoriais especializados. Possuem cérebro, de onde partem cordões nervosos ventrais.
Os Poliquetos Predadores capturam pequenos invertebrados;
Os Poliquetos filtradores capturam partículas de material nutritivo;
Os detritivos, por sua vez, ingerem matéria orgânica encontrada no substrato.

Reprodução:
--> A maioria dos Poliquetos apresenta sexos separados.
--> Muitas espécies não têm órgãos reprodutores permanentes.
A fecundação é externa, e o desenvolvimento é indireto, ou seja, do zigoto surge uma larva ciliada, microscópica e livre-natante, denominada trocófora.

Classe dos Clitelados:
Os Clitelados caracterizam-se por possuírem sistemas reprodutores permanentes e dotados de clitelos, uma região formada por segmentos mais espessos na região anterior do corpo.
  Subclasse dos oligoquetos: o nome refere-se à escassez de cerdas na superfície corporal. Reúne as minhocas e os minhocuçus.

Organização Corporal: A parede corporal de um oligoqueto é revestida por uma fina cutícula produzida pela epiderme.
  A estrutura do sistema nervoso dos oligoquetos conta com órgãos sensoriais, que incluem receptores tacteis, químicos e às vezes ocelos. Em geral, essa subclasse evita a luz.
  O sistema excretor é composto de metanefrídeos segmentares. São tubos que se abrem em funis ciliados, atravessam o septo e continuam por outros segmentos. A extremidade oposta ao funil abre-se na parede do corpo, em um poro lateral.
  Nos oligoquetos existe uma moela, utilizada na trituração de alimentos. Em geral eles ingerem o solo ou sedimentos enquanto escavam galerias. Ao passarem pelo tubo digestório, os compostos orgânicos que esse material contém são digeridos e absorvidos. Os restos são expelidos e contribuem para a fertilização dos solos.

Reprodução: Os oligoquetos são hermafroditas. Os gametas são liberados pelos poros genitais, que se abrem na superfície do corpo do animal.
  Durante a cópula, os parceiros emparelham-se para receberem os espermatozóides um do outro. Após a separação dos parceiros, o clitelo produz um muco, que é conduzida até a extremidade anterior. Esse deslocamento é importante pois a bolsa de muco passa sobre os poros genitais femininos, onde recebe óvulos e os combina com os espermatozóides armazenados. A fecundação ocorre dentro dessa capa.


Fonte das imagens:
http://a66c7b.medialib.glogster.com/media/5d/5d918e545e450067988c2bf69b38042e80721871664d1f99ae5e9cf4b5bb1323/3337689204-2c487068a9-jpg.jpg
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anelideo6.jpg
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/reproducaominhocas.jpg

Filo Mollusca

O grupo dos moluscos incluem animais com concha (como ostras e caracois) ou sem concha (como lesmas e polvos). Apresentam cavidade corporal interna do tipo celoma, distinto do pseudoceloma dos vermes do filo nematelmintos. O tamanho varia muito, sendo alguns milimétricos e outros com tamanhos consideráveis, alcançando mais de 20 metros de comprimento.

Os moluscos são triblásticos e celomados, apresentam simetria bilateral e cefalização. O corpo de grande parte dos moluscos pode ser dividido em: cabeça, que abriga o encéfalo e os principais órgãos sensoriais; pé, musculoso e adaptado à locomoção; e massa visceral, que abriga órgãos corporais (estômago, coração e órgãos reprodutores e excretores).

Recobrindo a massa visceral na região dorsal do molusco, encontra-se o manto, ou seja, tecido que produz a concha. Por sua vez, a concha serve de proteção e contra desidratação. Caracois univalves tem a concha formada por uma peça única, a valva. Ostras e mexilhões tem a concha formada por duas valvas articuladas, ou seja, são animais bivalves. Em alguns animais, ainda, a concha é interna e formada por um material parecido com a cartilagem. Desse modo, não serve como proteção, mas auxilia na manutenção do formato hidrodinâmico desses animais. Nos polvos e lesmas, não há concha.


- Nutrição e Sistema Digestório: os moluscos podem ser herbívoros, predadores ou filtradores. Nos dois primeiros casos, a boca tem uma estrutura chamada rádula, usada na raspagem da superfície do substrato, retirando alimentos. Moluscos filtradores (mexilhões, por exemplo) não possuem rádula, logo, capturam partículas de alimento em suspensão na água.

- Respiração e Circulação: os moluscos, em sua maioria, possuem sistema circulatório aberto, porque o sangue que circula pelo corpo nem sempre está presente em vasos, mas flui também através de cavidades corporais. O único grupo que apresenta um sistema fechado é o dos cefalópodes (lulas, polvos) porque o sangue desses moluscos sempre está no interior dos vasos.

- Excreção: a eliminação de resíduos metabólicos, na maior parte dos moluscos, ocorre através de um ou mais pares de rins, os metanefrídios. Os fluidos corporais passam do celoma para o interior desses rins, onde substâncias úteis são reabsorvidas e os que contêm amônia ou ácido úrico, são eliminados pelo poro excretor.

- Sistema Nervoso e Sensorial: o sistema nervoso é formado por uma série de gânglios nervosos na cabeça, ligados a cordões nervosos longitudinais ventrais, interligados por nervos transversais. O sistema nervoso é mais desenvolvido em polvos e lulas, com um grande cérebro na região cefálica.

- Locomoção: o pé dos caracóis é bastante musculoso e promove o deslocamento do animal mediante ondas de contração, facilitado pela secreção de um rastro mucoso lubrificante. As ostras utilizam o pé achatado para escavar ou ancorar. O pé é reduzido nos bivalves sésseis. No entanto, outros moluscos são capazes de se deslocar na água por propulsão a jato, realizada por uma série de movimentos que consiste em abrir e fechar a concha. As lulas são os invertebrados aquáticos mais velozes. A cavidade do manto é preenchida com água e esta é expelida em rápidos movimentos, provocando, assim, um efeito de propulsão a jato. Embora capazes de utilizar a propulsão a jato, os polvos em geral deslocam-se por meio de seus longos tentáculos rastejando sobre o fundo do mar.

- Reprodução e Desenvolvimento: podem ser hermafroditas ou não. A fecundação pode ser externa (ostras e mexilhões, por exemplo) ou interna (maioria dos caracóis, polvos e lulas). O desenvolvimento dos moluscos pode ocorrer de forma direta ou indireta, com um estágio larval livre-natante e ciliado.


CLASSIFICAÇÃO DOS MOLUSCOS

Classe Gastropoda
Grupo mais numeroso, que inclue aproximadamente 62 mil espécies entre caramujos, lesmas e caracóis. A maior parte desse classe consiste em animais marinhos, mas há também espécies terrestres e de água doce. A concha é formada por uma única peça espiralada. Porém, algumas espécies não apresentam concha, como as lesmas.


Classe Bivalvia
O segundo grupo com maior diversidade de moluscos, possuindo aproximadamente 10 mil espécies, entre mariscos, ostras e mexilhões. Têm o corpo achatado lateralmente, são adaptados a um modo de vida séssil, utilizam a filtração e apresentam determinados órgãos e sistemas reduzidos em relação a outros moluscos.


Classe Scaphopoda
Existem cerca de 375 a 600 espécies diferentes de moluscos escafópodes viventes. Caracterizam-se pela concha tubular, com as duas extremidades abertas e ligeiramente curvada. Não tem olhos e possuem pequenos tentáculos que os utilizam para capturar alimentos.


Classe Aplacophora
Moluscos desprovidos de conchas e podem apresentar espículas ou escamas calcárias secretadas pea epiderme. Grupo formado por cerca de 320 espécies diferentes. Muitas delas vivem enterradas em fundo arenoso ou lodoso dos mares e alimentam-se de microrganismos. Outras, ainda, vivem sobre cnidários e alimentam-se destes.


Classe Cephalopoda
Esse grupo possui populações abundantes nos mares, incluindo alguns dos moluscos mais conhecidos, como polvos, sibas e náutilos. Classe formada por aproximadamente 800 espécies distintas. Podem não conter concha; podem contê-la, porém sendo interna e reduzida; ou esta pode ser externa e espiralada, como as encontradas nos náutilos.


Classe Monoplacophora
Possuem concha formada por uma peça única, recobrindo o corpo dorsalmente. Localizado ventralmente, o pé apresenta formato discoidal. Apresentam cabeça pequena e não possuem olhos. São moluscos de tamanho reduzido, não ultrapassando os 3 cm de comprimento. Os animais dessa classe vivem nos sedimentos de águas profundas.


Classe Polyplacophora
São popularmente chamados de quítons. Possuem o corpo alongado e achatado, com um pé bem desenvolvido. Constituem uma classe com aproximadamente de 650 a 800 espécies e são somente animais marinhos, vivendo em todas as profundidades. A classe possui esse nome por apresentam concha formada por oito placas dorsais.


Fonte das imagens:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php
http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/47947970/Classe%20Gastropoda
http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/47947816/Classes%20do%20Filo%20Mullusca
http://www.oocities.org/maquaticos/moluscos.htm
https://sites.google.com/site/sitevoltadoaoensinodebiologia/reinos-da-natureza/reino-animalia/filo-mollusca---moluscos
http://www.colegioweb.com.br/moluscos/classe-cephalopoda.html
http://sermolusco.blogspot.com.br/2011/09/diferencie-classe-monoplacophora-da.html

Filo Nematoda

Animais com corpo alongado, cilíndrico e não segmentado, apresentando extremidades afiladas e cutícula (cobertura protetora).


A simetria dos nematelmintos é bilateral, com uma região anterior, cefálica, onde se localiza a boca. O corpo é coberto por uma cutícula flexível muito resistente, produzida pela epiderme, composta principalmente de colágeno. A musculatura da parede corporal é formada apenas por fibras longitudinais. São organismos pseudocelomados.

A cutícula dos nematoides forma uma camada protetora e impermeável, que lhes possibilita viver em ambientes hostis, como solos relativamente secos , ou no interior do tubo digestório de outros animais. O pseudoceloma corresponde ao espaço existente entre a camada muscular, de origem mesodérmica, e o tubo digestório, de origem endotérmica. É um espaço preenchido por líquidos corporais onde se alojam órgãos.


- Digestão: inauguram o sistema digestório completo, composto por um tubo com boca na região anterior e ânus na região posterior. Após a boca encontra-se a faringe musculosa que efetua sucção do alimento, bombeando-o para o intestino. Alimentam-se dos produtos pré-digeridos pelos hospedeiros (parasitas), mas há também espécies carnívoras.

- Excreção: possuem uma célula especializada que retira as toxinas e o excesso de água do fluido corporal. Os resíduos são eliminados por meio de um poro excretor ventral. A principal excreta desses animais é a amônia.

- Sistema Nervoso: possuem dois cordões nervosos (um dorsal e um ventral) que percorrem longitudinalmente todo o corpo do animal. Esses cordões nervosos se ligam na região anterior a um anel nervoso. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora.

- Respiração e Circulação: não possuem sistema respiratório. A respiração é cutânea ou por difusão. Também não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes, etc, é feita pelo líquido do pseudoceloma.

- Reprodução: a maioria apresenta sexos separados e fecundação interna. Após a fecundação, os ovos são eliminados pelo poro genital da fêmea. Apresentam larva.

Fonte das imagens:
http://www.ufrgs.br/projetoamora/areas-de-conhecimento-1/ciencias/vermes
http://nematobrasil.blogspot.com.br/2011/08/importancia-dos-nematoides-em-processos.html

Filo Platelminte

1) Estrutura corporal:

O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há a epiderme uniestratificada. Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e a segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.

2) São triblásticos, não apresentando celoma. Sendo achatados por não possuirem sistema circulatório, tendo então as células próximas ao meio externo (para respirar) e próximas ao sistema digestório (para obter nutrientes)

3) Os platelmintos que não parasitam outros animais apresentam cílios, que ajudam na locomoção. Aqueles que são parasitas apresentam uma cutícula envolvendo seu corpor, que lhes permite sobreviver à acidez dos sucos digestivos.

4) O sistema nervoso é o primeiro a existir nos animais, sendo constituido por dois gãnglios cerebrais que se ramificam para o corpor, sendo que tais gânglios são apenas fotosenssíveis.

5) Reprodução: 
Geralmente são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) sendo que alguns se reproduzem por partenogênese.  Os platelmintos de menor porte podem se dividir por fissão(também chamada debipartição). As planárias sofrem fissão longitudinal, e cada metade se regenera e forma uma nova planária. Trata-se de uma forma de reprodução assexuada. Os platelmintes também podem realizar reprodução sexuada. Novamente como exemplo as planárias, elas se unem e trocam semens masculinos podendo assim fecundar.

Fonte das imagens:

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Filo Cnidária

Características:

1) Estrutura corporal:
- Célula nutritivo-muscular: reveste a camada gastrovascular, sendo capaz de contrair-se, contendo vacúolos digestivos;
- Célula nervosa: recebe estímulos das células sensoriais e os repassa para as células capazes de contração;
- Célula glandular: secreta enzimas digestivas;
- Célula epitéliomuscular: forma a cobertura corporal e é capaz de contração;
- Célula intersticial: totipotentes, pode dar origem a outros tipos de células;
- Célula sensorial: recebe estímulos do ambiente;
- Cnidócio: célula urticante.
2) Possuem simetria radial;

3) São diblásticos, possuindo epiderme (camada externa) e gastroderme (camada interna). Existindo entre eles a mesoderme, de material amorfo que é espesso no corpo e afina nos tentáculos, havendo nela diversas ramificações de tipos celulares, estabelecendo contato com as duas camadas.

5) Vivem fixos no substrato ou com locomoção limitada, podendo usar suas células musculares para cambalhotar, ejetar jatos de água ou se mover de maneiras variadas.

4) Reprodução:
No caso das cnidários, o único óvulo produzido é retirado do ovário. Os espermatozóides são liberados na água e vão a procura do óvulo. A fecundação ocorre no corpo da hidra, em que o zigoto formado é circundado por uma espessa camada quitinosa e, após certo tempo de desenvolvimento, o embrião, envolto pela casca protetora, destaca-se do corpo da hidra e permanece dentro da casca durante toda a época desfavorável. Com a chegada da estação favorável, rompe-se a casca e emerge uma pequena hidra que cresce até atingir a fase adulta, não havendo estágio larval. Ocorrendo-se também a reprodução por brotamento, em que não ocorre variação genética. Algumas espécies possúem períodos maiores ou menores no estado de medusa. 



Fonte das imagens:

Filo Porífera

Características:

1) Estrutura corporal:
-Porócitos: Formam canais do exterior para o interior do organismo;
-Amebócitos: Células importantes para o crescimento corporal, digestão, transporte de nutrientes, secreção de elementos esqueléticos e reprodução. São capazes de diferenciar os tipos celulares das esponjas;
-Coanócitos: Células flageladas, geram o movimento da água nas esponjas com o mover dos seus flagelos;
-Pinacócito: Células achatadas que revestem a esponja, revestindo também os canais das esponjas siconoides e leuconoides;
-Espículas: Peça esquelética de formas distintas, sustentam o corpo da esponja.

2) Não possuem folhetos embrionários, nenhum tecido;

3) Apresentam movimento apenas no caso de reprodução de gemulação ou quando desconectados pela corrente. vivem fixos em substratos;

4) Vivem em diversos ambientes marinhos, predominando nas zonas litorâneas com fundo rochoso;

5) Reprodução:
Esponjas possuem grande poder de regeneração, podendo até gerar em uma nova esponja a partir de pedaços. Tudo isso de forma assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também por fragmentação (processo no qual o corpo do da esponja é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante ao original).

Fonte das imagens: